quarta-feira, 30 de novembro de 2011

The Flying Show NEC - Birmingham - Wellesbourne (Novembro 2011)

Aeropro Eurofox 912
AutoGyro Europe Calidus 09
 AutoGyro Europe MTOsport
 Aviation PulsR
Europa Europa XS
 Evektor EV-97 Eurostar
 Europa Europa
 Europa Europa XS
 Mainair Pegasus Quik
 AutoGyro Europe MTOspor
Flylight Airsports Dragonfly Discus
Best Off Skyranger Nynja 912S 
 Magni M-16C Tandem Trainer
Magni M-24C Orion
 Flylight Airsports Tanarg-Bionix 15 912S
 Flylight Airsports Dragonfly Combat
Aeropro Eurofox 912
AutoGyro Europe Cavalon
 Flylight Airsports Motor Floater Fox
 Ikarus Comco C-42
 Mainair Gemini IIA
Nando Groppo Trail
 Rolladen-Schneider LS-8-18
 Schleicher ASW-20L
 Tiger Cub Developments RL-5B
 Unregistered P&M Aviation QuikR GT Explorer

Fonte: theflyingshow.co.uk

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

O Que Define o Número de Pás no Rotor de Um Helicóptero?

Autor: Dryan


Creio que muitos já devem ter percebido que alguns helicópteros possuem 2 pás outros 3 e por que não 6?

Mas como é definido o número de pás do helicóptero?

Mas antes de começar precisamos entender porque não se deve falar hélice perto de um piloto de helicóptero.

Muito além apenas de gerar tração como é o caso das hélices, as pás são parte de um complexo sistema que trabalha em luta e controvérsias a todo o momento para gerar sustentação. A diferença se dá também pela hélice ser retorcida da raiz para a ponta, já as pás tem um perfil plano, com quase o mesmo ângulo em toda a sua extensão.

Os problemas das pás:

Por incrível que pareça o rotor principal é a parte mais lenta do helicóptero. A RPM varia de equipamento para equipamento mas em geral vai de 250RPM até 400RPM.

Bastante lento se comparado ao rotor de cauda que pode variar entre 700RPM e 900RPM. O trabalho do motor é manter exatamente a mesma RPM do rotor principal em todos os regimes do voo: pouso, decolagem pairado, não importa. A RPM dos rotores não pode ser alterada.

Levando em conta a RPM constante, tamanho da pá, envergadura, alongamento etc..., podemos definir sua carga alar ou seja, quanto de peso essa pá consegue sustentar?

Como a envergadura da pá é muito grande se comparada a uma hélice, no momento em que a pá está girando começa o primeiro problema.

Vamos dividir a pá em três sessões, uma mais próxima da raiz, outra no meio (intermediária) e outra na ponta. Imagine então que pudéssemos colocar uma linha e medir a distância que cada sessão percorre. Ao final teríamos um círculo, cada um maior que o outro na medida em que vamos avançando para a ponta de pá.

Dessa maneira fica fácil perceber que cada sessão da pá percorre um caminho maior que a outra porém ao mesmo tempo. Então a ponta viaja mais rápido que a raiz.

Como a sustentação leva em consideração a velocidade ao quadrado, podemos entender porque nos primeiros testes com helicópteros as pás flexionavam violentamente pra cima e quebravam. Simples assim.

Os cabeças pensantes então começaram a buscar uma solução. Decidiram torcer ligeiramente a pá mais na raiz e menos na ponta e dar a pá um formato trapezoidal, com a raiz maior que a ponta. Entre outras soluções testadas essa foi a mais eficaz.

Ok, e o número de pás?!

Os primeiros helicópteros utilizavam três pás, à época era a construção mais simples. Esses rotores foram chamados de sistema de rotor rígido, já que as pás eram presas à cabeça do rotor movendo-se apenas em torno de seu eixo longitudinal, movimento conhecido como mudança de passo.


Como característica esses rotores transmitiam bastante vibração para a fuselagem e comandos. Sem contar que a raiz das pás estavam sujeitas a elevados esforços de flexão e compressão. Não podemos esquecer também da dissimetria de sustentação que faz as pás subirem no lado que avança e descerem no lado que recua, movimento conhecido como batimento. Como não havia liberdade de batimento, as pás eram construídas com ligas de alumínio flexíveis que permitiam que a pá literalmente dobrasse.

 
Com o tempo verificou-se que esse sistema não era eficiente. Pois restringia a velocidade do helicóptero e, a própria tecnologia de construção e materiais da época limitava seu avanço já que as pás deveriam ser ao mesmo tempo flexíveis para permitir o batimento (dobrando a pá) e rígidas para suportar os esforços envolvidos.

Em 1928 aproximadamente, Juan de La Cierva idealizou o primeiro sistema de rotor semi-rígido, colocando-o em um autogiro. Para compensar a tendência de cabrar (levantar o nariz) no início da corrida de decolagem Juan construiu um sistema para permitir o batimento sem ter que flexionar as pás. Assim as pás poderiam ser rígidas e o movimento de batimento ficaria no mastro.

 
Esse sistema de construção é adotado até hoje em diversas aeronaves. Mas não resolveu o problema dos esforços de flexão e deflexão que ocorria na raiz das pás devido ao efeito de Coriollis, que modifica o centro de massa das pás e faz com que elas tenham a tendência de ir pra frente e para trás.

La Cierva então desenhou um sistema de quatro pás, com uma articulação que permitia o movimento individual em torno dos eixos longitudinal (mudança de passo), transversal (batimento) e vertical (avanço e recuo). Essa combinação ficou conhecida como rotor articulado. É o rotor mais caro e de mais complexa fabricação. Um mínimo de três pás são necessárias para sua construção e é preciso um complexo sistema de amortecimento para evitar que os movimentos diversos provoquem vibração elevada no mastro e consequentemente na fuselagem, tornando o voo extremamente desconfortável ou até impossível.


Sabendo agora desses detalhes podemos entender melhor a escolha de quantidade de pás.

Num helicóptero muito pesado por exemplo a utilização de apenas duas pás seria inviável. A área da pá teria quer ser gigantesca e a quantidade de ar deslocada pela mesma iria gerar grande vibração e barulho.

Como exemplo podemos citar o Bell 205 Huey com apenas duas pás. Seu barulho característico pode ser ouvido a até 5Km de distância. Já o Mil Mi 26, maior helicóptero do mundo utiliza 8 pás para distribuir a sustentação.

A Bell Helicopter têm vários helicópteros de mesma característica com duas e quatro pás: Bell 212 e Bell 412. Basicamente a diferença principal é a quantidade de pás e pequenas melhoras para maior conforto de tripulantes e passageiros:


As mesmas características são adotadas para a quantidade de pás no rotor de cauda.

Além de levar em consideração peso e sustentação os fabricantes também ficam de olho na vibração.

Nos voos de teste dos primeiros helicópteros Sikorsky, os pilotos saíam enjoados e outros tiveram profundas crises de labirintite. Foi descoberto mais tarde que a aeronave ressoava na mesma frequência que o corpo humano.


Fonte: avioesemusicas.com

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Promoção Ultra Pilot - Escola de Aviação Civil e FM O Dia


A Ultra Pilot em conjunto com a rádio FM O Dia vai levar seus ouvinte às nuvens.

A escola de aviação civil Ultra Pilot em parceria com a rádio FM O Dia, com o grupo de pagode Faz Acontecer. Criaram uma promoção cujo prêmio é um curso completo de pilotagem numa aeronave Autogyro MTOsport.

Para participar dessa promoção, ligue para 21 2509-9030 ou entre na página do FM O Dia e responda o horário em que você escutou a música ' Do jeito que eu gosto', do grupo Faz Acontecer, e responda a pergunta: "Qual será o destino do seu primeiro vôo sozinho?"

A resposta mais criativa, e que estiver com o horário correto que a música tocou na rádio, será a vencedora.


Acesse o link abaixo e participe!



terça-feira, 8 de novembro de 2011

Novo King Air 250


Robert Goyer, da revista americana Flying Magazine, publicou uma série de fotos do novo bimotor turboélice King Air 250, fabricado pela Beechcraft. As fotos revelam os principais detalhes deste novo modelo, como a suíte de aviônicos Rockwell Collins Pro Line 21 e os Winglets, que promovem melhorias significativas no desempenho de voo e decolagem.


A suíte Pro Line 21 fornece mais segurança ao piloto, com aperfeiçoamento nos avisos situacionais, além de cartas de voo eletrônicas e radar meteorológico. A espaçosa cabine com grandes janelas para permitir a iluminação natural do ambiente.


Os winglets aumentam tremendamente a envergadura real e efetiva da asa. Eles cortam o arrasto, aumentam a sustentação e melhoram o desempenho de decolagem e subida.

Os motores Pratt & Whitney PT6A-52 possuem o sistema ram-air recovery, que maximiza a captação de ar pelos coletores quando a aeronave estiver voando através de nuvens densas ou clima instável.

Confiram um pouco mais no vídeo abaixo.


Fonte: Flying Magazine

Pilotos de Helicóptero Não Querem Abertura de Mercado



Os pilotos brasileiros de helicóptero são contra abertura do mercado nacional para pilotos estrangeiros, mesmo que em caráter temporário. A possibilidade de acabar com essa reserva de mercado está sendo patrocinada pelo deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), relator do novo Código Brasileiro de Aeronáutica. O código está na lista de projetos a votar até o fim do ano na Câmara.


A reação à mudança do artigo nº 158 do código atual, que não permite a contratação de estrangeiros, é liderada pela Associação Brasileira de Pilotos de Helicóptero (Abraphe). A entidade enviou ao relator, na semana passada, um documento com argumentos "técnicos", "econômicos" e "estratégicos" e pede que prossiga "inalterado" o artigo porque os dados oficiais provariam que não haverá falta de pilotos nos próximos anos – nem mesmo por conta da demanda prevista com o aumento da produção do petróleo do pré-sal.


O presidente da Abraphe, comandante Rodrigo Duarte, citou dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para mostrar que o ritmo de formação e concessão de licenças de piloto atinge "recorde histórico" e que, por isso mesmo, não se justifica a contratação de estrangeiros. No ano passado, diz a associação, "foram emitidas 124 licenças de Piloto de Linha Aérea de Helicóptero (PLAH), 262 licenças de Piloto Comercial de Helicóptero (PCH) e 410 licenças de Piloto Privado de Helicóptero (PPH), totalizando 672 novos pilotos de helicóptero no mercado e 124 pilotos que alcançaram o nível máximo de suas carreiras podendo exercer funções de comandante em aeronaves de maior porte."


Em setembro, também segundo a Anac, já foi batido o recorde de 2010. "O Brasil hoje está gerando mão de obra em escala compatível com as demandas do mercado", justifica a entidade. "Não há falta de pilotos, nem mesmo a possibilidade de haver essa falta nos próximos oito anos pelo ritmo observado nos últimos 2 anos", acrescenta.


Outro argumento é de ordem econômica. Segundo a associação, a expectativa de geração de empregos tem fomentado a procura por escolas de formação de pilotos, gerando uma série de outros postos de trabalho. Além disso, os pilotos brasileiros alegam que os estrangeiros receberão seus salários aqui, mas remeterão parte considerável para o exterior, sem gerar benefícios para o país. "Portanto, pelo aspecto econômico, fica evidenciado que será um desastre a possibilidade da contratação de pilotos estrangeiros no Brasil", diz a Abraphe.


A associação dos pilotos brasileiros também defende a reserva de mercado alegando questões de segurança nacional e de voo. "Pilotos estrangeiros irão voar no Brasil sobre pontos estratégicos de nossa riqueza e segurança nacional (quem serão esses pilotos?)", questiona. "A segurança de voo ficará comprometida, pois pilotos de diversas localidades, com culturas e línguas diferentes irão transportar os funcionários altamente especializados que trabalham nas plataformas de petróleo, dividindo o espaço com pilotos brasileiros, em território brasileiro, em espaço aéreo extremamente congestionado, em que a língua exigida é somente o português", completa a Abraphe.

Fonte: Revista Veja