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terça-feira, 1 de maio de 2012

Avião Elétrico Produz Menos Barulho e Poluição


 
A Pipistrel lançou um modelo de aeronave elétrica e compacta de quatro lugares. Trata-se do Panthera, que foi apresentado em uma exposição da indústria aérea na Alemanha. O veículo, além de não produzir gases poluentes, emite poucos ruídos durante o voo.

A autonomia do veículo, no entanto, deixa a desejar. O Panthera com motor a combustão é capaz de cobrir um voo de até 1.850 km. A versão elétrica, por sua vez, percorre apenas 400 km com uma carga de bateria. Para reabastecer o avião elétrico, basta que o hangar disponha de tomadas. Não há informações da Pipistrel sobre o tempo necessário para recarregar as baterias.

Em relação à segurança, a aeronave vem equipada com um sistema de paraquedas. Caso o Panthera sofra uma pane, por exemplo, um dispositivo eletrônico prepara o paraquedas, que desacelera a queda do avião.

O avião elétrico ainda conta com painéis touchscreen e espaço interno amplo, que inclui assentos dianteiros e traseiros sofisticados. Até o momento, a Pipistrel não informou o preço do modelo.

 
 
 
 
 
Texto: Filipe Garrett
Fonte: techtudo 

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Inspirado em Zepelim, Designer Cria Projeto de Casa Voadora



O designer Timon Sager criou o projeto de uma “casa voadora” inspirado no voo suave do zepelim. Trata-se do conceito Wolke 7, que seria uma casa montada no espaço entre os dois balões de sustentação.

 
 
O Wolke 7 não voaria com balões de hélio convencionais. Timon desenvolveu o conceito com vistas a criar balões revestidos de fibra de carbono, que não carregassem nada dentro. Isto é, os balões seriam totalmente esvaziados, até formarem o vácuo. O vácuo criaria uma diferença de pressão com o ambiente e, por isso, causaria flutuação positiva ao zepelim habitável.

 
Segundo o designer, a ideia de conceber uma aeronave que precise do vácuo para alçar voo levou a uma solução que se mostra 15% mais eficiente que o uso do hélio. Isso significa que o Wolke 7 flutuaria com mais naturalidade, manobraria melhor e alcançaria o céu mais rapidamente. Além disso, em tese, nunca seria necessário “abastecer” (ou, ainda, esvaziar novamente) os balões.

 
 
Dentro do Wolke 7 haveria televisões grandes, banheira e um grande piano. O nível de conforto da casa voadora, no entanto, levanta questões sobre a sustentação do conjunto no ar. Afinal, a casa é pesada e os balões não parecem suficientemente grandes para carregar o complexo.

 
 
 
 

Fonte: G1

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Campuseiros Simulam Voo em Réplica Idêntica de Avião


 
Os campuseiros que sempre quiseram ter a sensação de como é pilotar um avião de verdade podem matar essa vontade na Campus Party deste ano. O desenvolvedor de software João Ricardo Pagotto trouxe para o evento o simulador que constrói desde 2004. O equipamento, apesar de estar na área de jogos da arena, não é simplesmente um game: totalmente montado no Brasil, tem o painel idêntico a um avião de verdade e é usado no treinamento de pilotos.

 
"Eu sou fã de simulador desde 2002, e comecei a achar muito limitado pilotar só com manche e pedal", afirma o desenvolvedor. Ele construiu do zero um painel idêntico ao Cessna Grand Caravan, e desenvolveu os APIs para que os comandos do painel se integrassem com o software do simulador desenvolvido pela Microsoft, o Flight Simulator. O painel é virtual, com duas telas que mosgtram os comandos idênticos - e totalmente funcionais - do avião de verdade.

"Começou como diversão e hoje é uma fonte de renda", afirma Pagotto. Ele aluga o simulador para aeroclubes, que usam o equipamento nas 40 horas obrigatórias em um simulador de voo exigidas para que um piloto tire a licença para voar. Além do painel, o sistema desenvolvido por ele tem também um computador que simula a torre de controle. "É possível simular de tudo, alterar as condições climáticas e até simular panes", afirma.

 
 

Para que o equipamento fosse usado em treinamentos de pilotos, ele foi todo construído em cima das normas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), com um custo total de R$ 100 mil. Com um equipamento tão completo, será que os campuseiros conseguem pilotar a máquina? "Eu queria que os campuseiros tivessem a sensação de como é pilotar um avião, com todos os seus controles. Mas eu tiro algumas limitações para deixar mais fácil. Uma angulação errada na hora da decolagem pode causar uma pane no avião. Com todas as funcionalidades, seria como pegar um avião pela primeira vez", conta.

Fonte: Ismael Cardoso (Terra) - Foto: Mauro Horita (Terra)

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Nasa Testa Equipamento de Segurança para Aeronaves

Para realizar testes com métodos de segurança em helicópteros no Estados Unidos, a Nasa (agência espacial americana) fez o modo mais rápido: jogou o aparelho de uma altura de mais de 10 metros. A intenção é verificar se um sistema em forma de favos de mel consegue absorver a energia do impacto e diminuir a força destrutiva da colisão.


O helicóptero é jogado em uma trajetória curva para testar o sistema, localizado na barriga do aparelho. As espécies de almofadas em formas de favos absorvem o impacto suficientemente para não danificar a parte inferior da aeronave. Os bonecos de testes de colisão ficam ilesos, demonstrando o sucesso do experimento. O ângulo da trajetória do helicóptero foi de 33 graus e foi feito a 53,1 km/h.

"Eu gostaria de pensar que esta pesquisa que fazemos vai acabar na estrutura de aeronaves e vai potencialmente salvar vidas", disse Karen Jackson, engenheira aeroespacial e observadora do teste da Nasa em Hampton, no estado da Virgínia.

Assista ao vídeo:


Fonte: Band

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Brasil Lança Primeiro VANT Elétrico com Tecnologia 100% Nacional


Este ano foi lançado com fins comerciais e de aperfeiçoamento tecnológico o primeiro VANT (Veículo Aéreo Não Tripulado) elétrico produzido com tecnologia 100% brasileira. A empresa AGX Tecnologia, com sede em São Carlos, em parceria com a empresa Aeroalcool, fabricou o Tiriba 2, o VANT mais barato do Brasil. A aeronave mais básica custa R$ 30 mil, e dependendo de como for incrementada com equipamentos acessórios (câmeras, sensores, antenas e etc) pode chegar a R$ 100 mil.

A produção do Tiriba 2 atende ao mercado nacional e internacional. As exportações devem começar no início do próximo ano. O que mais chama a atenção nesse VANT é a possibilidade de ser empregado para diversas finalidades: defesa civil, agricultura e meio ambiente.


Na agricultura, o Tiriba 2 pode auxiliar no levantamento de pragas, na qualificação e quantificação da cultura e no acompanhamento da lavoura. Na área ambiental, o VANT pode mapear e quantificar Áreas de Preservação Permanente (APPs), ajudando a traçar planos para a sua conservação, além de detectar focos de desmatamento e incêndio. 
 

A alta capacidade da aeronave em realizar levantamentos aereofotogramétricos e tirar fotografias em alta resolução permitirá o maior controle sobre a imagem obtida. Ao se analisar dados como dimensão, posicionamento e ângulo será possível compor mosaicos fotográficos que poderão auxiliar em levantamentos topográficos, além da medição e quantificação de dados.


“O custo de operação do Tiriba é zero. Basta carregar a bateria. É uma aeronave revolucionária que tem custo de manutenção também muito baixo”, afirma Adriano Kancelkis, diretor da AGX. O Tiriba é leve e portátil, e deve ser lançado manualmente, sem a necessidade de pista de pouso e decolagem.


Para o diretor da AGX, o mercado nacional ainda não decolou para os VANTs por falta de divulgação dessa tecnologia. “O VANT ainda é uma tecnologia muito nova. Eu comparo o VANT com o MP3. O MP3 revolucionou a indústria fonográfica e o VANT irá revolucionar o mercado de sensoriamento aéreo. É questão de tempo e de divulgação”, observa Kancelkis.


Com quase três metros de asa e cerca de um metro e meio de comprimento, o VANT pode embarcar câmeras fotográficas de alta definição, sensores, além de câmeras de vídeo convencionais com transmissão em tempo real em uma distância de até 12 km. Dados como telemetria da aeronave, velocidade e posicionamento também são obtidos. O Tiriba 2 ainda conta com uma estação de solo que recebe os dados e imagens transmitidos pelo avião.


Veja o Tiriba em ação. Assista ao vídeo:

 
Fonte: Portal 360 Graus, via NOTIMP
Autor: Sara Nanni